A Michael Page apresentou as conclusões do Índice de Confiança Global para o terceiro trimestre de 2019, um estudo sobre a perceção dos candidatos a oportunidades profissionais em vários países, incluindo Portugal.
Como se sentem os portugueses sobre a futura situação económica do país, face às oportunidades de ter um novo emprego, conseguir um aumento salarial ou aprender novas competências, e quais as empresas preferidas onde trabalhar, são parâmetros analisados neste estudo.
As conclusões desta análise revelam que mais de metade dos candidatos (54,8%) espera que o futuro da situação económica nos próximos seis meses seja boa. No entanto, observa-se um ligeiro decréscimo, de 2 pontos, quanto ao otimismo dos portugueses relativamente ao futuro da economia em Portugal. Esta é aliás a tendência de alguns países da Europa incluídos neste estudo, designadamente a Alemanha, Áustria, Polónia e Suíça.
Destaques do estudo sobre a situação laboral do mercado português:
– 56,1% dos candidatos considera que serão precisos menos de 3 meses para encontrar uma nova oportunidade profissional;
– Mais de metade dos portugueses (57,1%) procura um novo trabalho estimulado pelo desenvolvimento de novas competências profissionais, enquanto que a motivação de aumento salarial se situa nos 34%;
– 98,2% refere como importante o acesso a ações de formação;
– A falta de perspetivas de evolução profissional é outra das razões que leva os portugueses a mudarem de emprego, representada por 30,5% dos inquiridos;
– Os três aspetos em que os candidatos se mostram mais satisfeitos incluem o seu setor e situação atual de trabalho, nível de responsabilidade e equilíbrio entre vida profissional e pessoal;
– Mais de metade dos candidatos (53,4%) refere que gostaria de trabalhar alguns dias a partir de casa;
– Menos de metade dos candidatos (43,7%) considera negativa a sua atual situação económica;
– A maioria dos inquiridos (99,2%) considera relevante o reconhecimento do seu trabalho, 98,6%, refere a importância da relação com os colegas de trabalho e superiores, e 96% o facto de poder trabalhar numa empresa socialmente responsável;
– A importância do equilíbrio de género na organização e igualdade é referida por 76% dos candidatos.
“As expetativas dos candidatos em relação ao mercado de trabalho em Portugal têm apresentado ligeiras oscilações nos níveis de confiança, não apresentando alterações significativas. Aspetos como a mobilidade, a responsabilidade social corporativa, a diversidade e inclusão social, além do clima organizacional e relacionamento entre as equipas, são cada vez mais importantes para os candidatos, e devem estar associados à atração e retenção de talento”, afirma Álvaro Fernández, Diretor Geral da Michael Page Portugal.
O Índice de Confiança Global da Michael Page é um barómetro trimestral que mede a perceção dos candidatos sobre a sua situação profissional e o mercado de trabalho. Os dados são recolhidos voluntariamente de pessoas que se candidataram a uma oferta de emprego ou enviaram o seu currículo para o site da Michael Page. O estudo analisou candidatos entre os 18 e os 64 anos, no desempenho de 7 funções profissionais, em 17 cidades portuguesas.