A AproCS – Associação de Profissionais de Customer Service realizou entre os dias 16 de abril e 5 de maio um inquérito aos profissionais para avaliar a sua experiência em teletrabalho.
Este estudo é particularmente importante num momento em que, segundo dados divulgados pela APCC (Associação Portuguesa de Contact Centers), 91% das empresas têm pelo menos 90% das suas operações em teletrabalho e mais de metade tem mesmo 100%. Por este motivo, a AproCS quis ter a visão destas pessoas sobre a sua experiência/futuro em teletrabalho e realizou um inquérito online no qual participaram 1.242 Profissionais do setor, do qual destacamos as seguintes conclusões principais:
▪ 50% consideram que o teletrabalho é melhor do que trabalhar nas instalações da organização
▪ 69% avaliam a sua própria produtividade como igual ou superior
▪ Genericamente, os inquiridos afirmam que as atividades e coreografias operacionais habituais
se têm mantido – as tarefas de apoio/esclarecimento de dúvidas, formação e coaching
diminuíram na opinião de cerca de 20% dos profissionais; por outro lado, atividades como a
divulgação de informação e a avaliação/auditoria também cresceram na opinião de 20% dos
inquiridos
▪ As principais vantagens do teletrabalho são a poupança do tempo de deslocação (81%), a
redução de custo com a deslocação (75%) e a melhor gestão da vida familiar (49%)
▪ Por outro lado, são referidas as desvantagens do isolamento e falta de contacto com os colegas
(77%), problemas técnicos com PC ou Internet (42%) e dificuldade de separação entre a vida
profissional e pessoal (31%)
▪ Em relação ao futuro do teletrabalho nestas atividades, 77% dizem que gostariam de continuar o
teletrabalho depois do coronavírus: 45% na totalidade do tempo e 32% em parte do tempo.
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