“Learning in the flow of work” e “lifelong learning”: duas abordagens à formação fomentadas pela plataforma da Learninghubz que a Randstad Portugal quis incutir nas suas pessoas. Numa espécie de Youtube da formação, os talentos podem aprofundar o seu conhecimento nas áreas de maior interesse, de forma autónoma e flexível.
A formação foi, este ano, definida como um pilar estratégico da Randstad. Enquanto fator de motivação e de engagement dos colaboradores com a organização, esta tem sido peça-chave na empresa especializada em soluções de trabalho flexível e RH.
Já detentora de uma plataforma de formação online que integra o plano de formação da empresa – com cursos, de frequência obrigatória, organizados em vários módulos, capítulos e que pressupõem momentos de interação e avaliação –, a Randstad Portugal sentiu a necessidade de oferecer ao seu corporate staff o acesso individual, autónomo e flexível a conteúdos formativos sobre as mais diversas temáticas, assentes na heterogeneidade de interesses dos profissionais, com especial incidência nas soft skills. Foi na Learninghubz, plataforma digital de formação com mais de 10.000 conteúdos de microlearning, que a organização encontrou um parceiro para semear uma cultura de aprendizagem contínua.
Em 2020, plena pandemia, com os momentos de formação presencial condicionados, a Randstad Portugal quis criar outros canais formativos para as suas pessoas. Em junho desse ano, iniciou um período experimental com a plataforma Learninghubz, e em fevereiro de 2021 decidiu avançar com a parceria.
A plataforma, desenhada à semelhança do Youtube, pode ser customizada no que se refere à disposição e destaque de conteúdos, de acordo com as temáticas e competências de interesse a desenvolver em cada organização. Na Randstad, para além da biblioteca de conteúdos disponibilizados pela Learninghubz, mediante um processo de curadoria manual a partir de algumas das melhores fontes online existentes, foram criadas páginas temáticas também alimentadas por conteúdos próprios, de que são exemplo: a “Academia Inclusiva”, que integra webinars dinamizados pela Randstad sobre o recrutamento e a liderança inclusiva dentro da organização, e o “Canal Randstad”, que foi absorver conteúdos de promoção da marca divulgados nas suas redes sociais. Foram, ainda, criadas playlists, baseadas em vídeos sugeridos pelo management team da Randstad e pelos “top learners” – aqueles colaboradores mais assíduos na plataforma.
No que respeita à assiduidade, a Learninghubz disponibiliza relatórios de utilização com registo individual dos tempos de formação dos colaboradores, de forma a que possam ser contabilizados para o cumprimento do requisito mínimo legal de formação anual a facultar pelas organizações. Para além disso, é fornecido um dashboard online, sempre acessível ao cliente, contendo vários indicadores relativos à utilização da plataforma, que suportam a sua gestão e a tomada de decisões neste âmbito.
“Conseguimos saber quantas pessoas acederam à plataforma, quanto tempo lá passaram, quais os conteúdos mais vistos…”, diz Marta Serrano, HR Business Partner da Randstad Portugal.
Microlearning, um percurso autónomo e flexível
O carácter de microlearning permite que cada pessoa possa aprender o que precisa, “in the flow of work” – possibilitando que os novos conhecimentos sejam aplicados de imediato às funções diárias –, e ao seu ritmo.
“Uma coisa é o plano de formação que temos definido, outra completamente diferente é disponibilizar conteúdos que os colaboradores podem consumir, autonomamente, de acordo com as áreas que identificam como tendo de ser desenvolvidas”, aponta Marta Serrano. “Quisemos promover esta proatividade e autonomia no nosso processo de aprendizagem, de forma a colocar a formação na agenda das pessoas”, acrescenta.
E porque é que esta abordagem de lifelong learning é importante? Pedro Costa Santos, Director Marketing & Sales da Learninghubz, por sua vez, responde: “As organizações que conseguirem desenvolver uma verdadeira cultura de aprendizagem serão aquelas que irão manter e atrair talento com maior facilidade, algo que se torna ainda mais relevante para as novas gerações”.
‘Top’ de visualizações
Tal como referido inicialmente, a Randstad procurava desenvolver as soft skills nos seus colaboradores, por ser uma área com menos oferta formativa na empresa e também com mais diversidade de áreas de interesse. De acordo com os últimos reportes, temas como a produtividade, formas de trabalhar melhor à distância – ou, nos casos de liderança, gerir equipas de forma remota –, bem-estar, gestão emocional e de stress estão no ‘top’ dos consumos dos colaboradores Randstad.
“Sabemos – e os nossos colaboradores já nos deram esse feedback – que o facto de a Randstad disponibilizar uma plataforma deste tipo, mostra-lhes que apostamos na aprendizagem e no seu desenvolvimento. Isso motiva-os e tem um claro impacto na produtividade”, garante a HR Business Partner. “Se as nossas pessoas não puderem aprender a fazer mais e melhor, a produtividade sairá sempre afetada”, conclui.
Business Case publicado na edição n.º 143 da RHmagazine, referente aos meses de novembro/dezembro de 2022.
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