A OpenAI, empresa responsável pelo desenvolvimento da ferramenta de inteligência artificial (IA), informou esta segunda-feira que passou a dotar o ChatGPT da capacidade de falar e ver para a tornar “mais intuitiva”.
A ferramenta que popularizou a IA Generativa – isto é, capaz de produzir texto, imagem e outros conteúdos a pedido – vai assim, em breve, poder tratar pedidos com imagens e também discutir oralmente com os seus utilizadores.
Em comunicado, a OpenAI dá o exemplo de um utilizador que fotografa um monumento e que depois “tem uma conversa com o ChatGPT” sobre a história da construção ou que mostra ao programa o interior do seu frigorífico para que lhe proponha uma receita.
Outros exemplos de usos possíveis, ainda segundo a empresa, são os de ajudar as crianças com os exercícios escolares, por exemplo, através do envio de uma foto de um problema de matemática, ou pedir ao chatbot que conte às crianças uma história antes de adormecerem.
Estes novos instrumentos vão ser desenvolvidos nas duas próximas semanas para os assinantes do ChatGPT Plus, que é a versão paga do chatbot, e as organizações clientes do serviço.
A empresa anunciou em março estas funcionalidades, ao apresentar o GPT-4, a versão mais recente do seu modelo de linguagem, que sustenta o ChatGPT. O GPT-4 é multimédia, no sentido em que pode tratar de informação, além de texto ou códigos informáticos.