Há mais de 5 anos, a Natixis chegou ao Porto e instalou, na Invicta, o seu Centro de Excelência em Tecnologia de Informação. Por se ter mostrado um sucesso, o projeto evoluiu e passou a integrar também perfis das áreas de Gestão, Economia, Finanças, Recursos Humanos e Direito.
Hoje, a equipa conta com mais de 2 mil pessoas, de 31 nacionalidades diferentes. Com a sua força de trabalho em regime híbrido, foram várias as apostas deste Centro de Excelência para melhorar a experiência dos seus colaboradores e promover a relação entre as equipas.
“Procurámos, desde o primeiro dia em que nos instalámos em Portugal, desenvolver-nos no sentido de responder às necessidades dos colaboradores e criar uma vida no espaço de trabalho que vai muito além do trabalho formal. Focámo-nos em oferecer espaço e momentos para criar, aprender e socializar”, explica Nádia Leal Cruz, Communication and Marketing Manager da Natixis em Portugal.
Um dos passos rumo a esta missão foi a criação de comunidades internas. “As comunidades são resultado desse investimento, sendo que grande parte delas surgiu de forma totalmente orgânica, tendo sido criadas por colaboradores”, refere a Communication and Marketing Manager.
Comunidades internas: a promoção de momentos de partilha
As comunidades internas são núcleos dedicados a um tema ou atividade, que juntam pessoas que partilham dos mesmos interesses. Tal como explica Nádia Leal Cruz, estas dividem-se em duas grandes categorias: “as formais, das quais fazem parte as comunidades ligadas à Responsabilidade Ambiental e Social, entre as quais WINN Portugal, All Equals Portugal, International Community e Green Community, e comunidades na área Tech, para colaboradores especializados e interessados nas áreas de Business Analytics, Data, Desenvolvimento e Quality Assurance/Testing; e as informais, ligadas ao lazer, desporto, arte, hobbies, etc., onde se incluem, por exemplo, as comunidades desportivas de basquetebol, futebol, caminhada, corrida, vela, surf e yogan e comunidades de lazer, entre as quais anime, banda, jogos de tabuleiro, leitura e bordado e crochê”.
“O nosso sucesso só é possível com as nossas pessoas, e acreditamos que quanto mais realizadas as nossas equipas se sentirem, mais felizes serão e, por consequência, maior motivação e desempenho conseguirão alcançar nas suas funções. A diversidade é uma das nossas bandeiras e estas comunidades ajudam-nos a celebrar esta característica da qual nos orgulhamos”, afiança Nádia Leal Cruz.
No caso das comunidades internas formais, o objetivo passa pela aposta no desenvolvimento pessoal dos colaboradores, dando-lhes a possibilidade de participar em diversas iniciativas onde estes podem alavancar a sua carreira profissional, como o caso da Women in Natixis Network (WINN). “A WINN Portugal tem como objetivo promover a inclusão e diversidade no local de trabalho e empoderar mulheres a investir no seu futuro e nas oportunidades dentro e fora da Natixis em Portugal – tendo recebido menção honrosa nos prémios Selo da Diversidade 2021”, reforça Nádia Leal Cruz.
No campo da Responsabilidade Ambiental e Social, a Natixis conta ainda com a All Equals Portugal, que tem como objetivo “incentivar a igualdade e a inclusão de colaboradores LGBT+ no local de trabalho”; a Green Community, que procura “promover a partilha de conhecimento sobre temas ligados à sustentabilidade e ao ambiente”; e a International Community, que “celebra as diferentes nacionalidades e culturas presentes na organização, promovendo a partilha de experiências”.
Na área tecnológica, a Natixis conta com a DEV Community, criada para promover a partilha de “conhecimento, experiências e boas práticas entre Developers (e outros) da Natixis em Portugal”; a BA_COM; a Data Community; e, por fim, a Quality Assurance/Testing Community, criada para fomentar a partilha de “conhecimento, experiências e boas-práticas entre os colaboradores da área de Quality Assurance e Testing”, explica a Communication and Marketing Manager.
De acordo com a responsável, todas as comunidades têm como objetivo promover a criação de laços entre os colaboradores e permitir que estes tenham um espaço onde possam desenvolver competências e interesses pessoais. Apesar de serem dinamizadas e geridas pelos próprios colaboradores, estas têm o apoio da empresa, que criou uma framework de suporte, não só a nível financeiro, mas também de comunicação e organização de eventos. “É nosso objetivo que as comunidades se vão tornando mais autónomas”, afiança Nádia Leal Cruz.