A Mercer, empresa de consultoria em RH, desenvolveu um estudo, o Total Compensation Portugal 2020, e uma Special Edition focada no COVID-19, que revela que quase todas as empresas participantes optaram pelo trabalho remoto e adotaram práticas de trabalho flexível.
Empresas participantes optaram pelo trabalho remoto e adotaram práticas de trabalho flexível.
Cerca de 77% das empresas participantes escolheu implementar ou reforçar as políticas de trabalho flexível, como a adoção de horários flexíveis ou a possibilidade de escolha entre trabalhar em casa ou no escritório. No entanto, grande parte das empresas acredita até que este é um cenário que se poderá manter mesmo numa realidade pós-pandemia.
Cerca de 90% da força de trabalho encontra-se a trabalhar remotamente, sendo que o trabalho remoto é aplicado nas empresas em funções de não produção. Cerca de 45% das empresas participantes providencia aos seus colaboradores as ferramentas necessárias, como computador, telemóvel, acesso a formação externa online ou mobiliário de escritório. Nestas condições, quase metade das empresas participantes pretende manter o teletrabalho:
- 49% afirma que pretende manter o trabalho remoto por tempo indeterminado,
- 39% afirma querer manter o teletrabalho até que a situação melhore.
O estudo Total Compensation 2020 realizado pelo Mercer analisou este ano 140.000 postos de trabalho e 466 empresas portuguesas.