Autor: Luís Lemos, SMB Sales Director & Porto Branch Director da Ricoh Portugal
Em março de 2020 fomos surpreendidos com o estado de emergência, que obrigou milhões de portugueses a trabalhar a partir de casa. Um ano depois, encontramo-nos novamente na mesma situação com o teletrabalho a ser obrigatório e sem prazo para terminar.
Se na altura a capacidade de reação das empresas não foi rápida o suficiente e a experiência de trabalho foi difícil, dada a falta de equipamentos, demasiadas falhas técnicas, dificuldade para nos conectarmos com os restantes elementos da equipa ou incapacidade de aceder a informação vital para executar o trabalho, a verdade é que todos compreendemos a situação anormal em que estávamos e tentámos, de forma coletiva, ignorar esses problemas e tirar o melhor proveito da situação, contribuindo para as organizações com o melhor que cada um tinha para dar.
No entanto, após meses de trabalho remoto generalizado, o quadro é muito diferente e, além da fadiga pandémica, acresce que muitos colaboradores continuam a encontrar más condições de teletrabalho, de acordo com um novo estudo realizado pela Ricoh Europa, que avaliou as mudanças na forma de trabalhar como consequência da Covid-19.
Embora 66% dos inquiridos afirmem que podem trabalhar facilmente de forma remota ao ponto do teletrabalho se poder converter numa bandeira da empresa, outros 65% confessam que sentem a falta de trabalhar presencialmente.
Por outro lado, cerca de um terço (24%) dos colaboradores não dispõe de tecnologia adequada para colaborar com os colegas em teletrabalho, assim como dizem não ter as ferramentas necessárias para oferecer resultados aos clientes enquanto trabalham remotamente. Como consequência, as frustrações derivadas das dificuldades com a tecnologia e a incapacidade de colaborar de forma eficaz quando se teletrabalha estão a desmotivar quase um terço dos colaboradores (31%). Os problemas com a tecnologia também estão a afetar a conciliação laboral, já que 42% trabalham mais horas em comparação quando trabalhavam presencialmente nos escritórios.
Já todos chegamos à conclusão que, neste contexto, a tecnologia é fundamental para conseguirmos que as empresas continuem a funcionar sem percalços, embora numa “nova normalidade”. Não estar preparado para o teletrabalho traz vários desafios às empresas, para além dos já “normais” obstáculos impostos pela pandemia.
Neste período que atravessamos, a tecnologia é a melhor amiga de qualquer empresa e oferece várias soluções que garantem a continuidade do negócio e a satisfação dos colaboradores. As empresas não podem continuar a ignorar o papel da tecnologia e o investimento que deve ser feito, dado que é importante salientar que este é um investimento fundamental e que terá o seu retorno.
A pensar no futuro do trabalho, foram desenvolvidas nos últimos anos soluções essenciais para que o teletrabalho seja bem sucedido. Na Ricoh, já ajudámos várias empresas a trabalhar de uma forma inteligente, segura e colaborativa.
Ser uma empresa tecnologicamente capaz é fulcral para a sobrevivência nos tempos atuais em que vivemos.
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