O papel das empresas na vida dos colaboradores tem se transformado ao longo das duas últimas décadas, passando de uma relação simples de entidade empregadora que atribui uma remuneração monetária para terem de assumir um impacto positivo na promoção dos colaboradores.
As questões da atratividade e a sua relação com a felicidade dos colaboradores representaram um dos focos de um estudo realizado pela GoodHabitz, feito em parceria com a agência de estudos de mercado Markteffect.
No estudo, 86% dos profissionais portugueses afirmam que a felicidade no trabalho afeta o seu bem-estar geral. Para estes, ter uma relação positiva e forte com a liderança e colegas de trabalho é importante para o seu bem-estar, tal como identificarem-se com a cultura organizacional do local onde trabalham.
De acordo com os mesmos resultados, 55% dos profissionais concordam que as oportunidades de desenvolvimento pessoal influenciam a sua decisão de ficar no trabalho atual, sendo que 40% dos portugueses inquiridos acham que a sua organização atual não investe internamente em oportunidades de carreira futuras.
O estudo acrescenta ainda que 89% dos colaboradores portugueses afirmam que sairiam do seu trabalho atual no período de um ano devido à falta de oportunidades de desenvolvimento pessoal.
Competências a desenvolver, desafios a ultrapassar
“Uma das principais formas que as empresas têm de auxiliar na promoção do bem-estar dos seus profissionais passa pela oferta de formação e pela promoção de um ambiente que estimule o seu desenvolvimento pessoal e profissional”, destaca a GoodHabitz.
A GoodHabitz sublinha que entre as competências principais a desenvolver de forma a influenciar de forma positiva o bem-estar dos profissionais, destacam-se a gestão de stress, trabalho em equipa, produtividade, gestão de tempo, comunicação, coaching de equipas e de liderança e, por último, competências digitais.
Um dos principais desafios dos líderes reside em compreender qual deverá ser o seu papel na promoção do bem-estar dos colaboradores. Apesar de não existir um ou dois fatores que de forma isolada e individual sejam suficientes, ser capaz de ouvir as necessidades dos profissionais e agir em conformidade com elas é um bom primeiro passo.
“Os colaboradores são a sua melhor versão na vida profissional e pessoal quando sentem segurança para falar abertamente no seu local de trabalho. Não é por causa dos colaboradores não dizerem que sentem stress que este não é um problema”, indica a GoodHabitz.
A GoodHabitz acrescenta que um em cada cinco colaboradores experienciaram muitos sintomas fortes de stress ou burnout no último ano e, por isso, é essencial garantir que têm o devido apoio para falar abertamente sobre o assunto.
O estudo da GoodHabitz incluiu 24.235 trabalhadores em vários países do mundo, incluindo 1.294 em Portugal. O mesmo pode ser consultado na íntegra a partir deste link.