“Escrevo este editorial numa quente noite de Verão, ao som de Phil Collins (os “millennials” que vão ao Google ver quem é, sff 🙂 aproveitando uma pausa no verdadeiro frenesim de uma nova aventura profissional recentemente abraçada. A adrenalina de gerir um novo negócio, de conhecer toda uma equipa, de energizar as pessoas e inspirá-las, ao mesmo tempo que olhamos para os KPIs do negócio, para os clientes, para os projetos e para os resultados, são todo um furacão tropical no qual não conseguimos deixar de estar no centro, a mil à hora, horas a fio, mas com alegria. E isto faz-me refletir no tema de capa da nossa edição: o “burnout”, ou quando o trabalho se torna numa paixão doentia. Este é um tema que conheço bem, por ter tido de lidar com ele durante décadas, como profissional, e, raras vezes, como vítima auto-inflingida do mesmo. Sim, porque podemos chegar ao “burnout” por causa das condições adversas do contexto laboral, mas muitas vezes o primeiro indutor somos nós próprios, freneticamente em perseguição de um ideal de sucesso que a sociedade nos fez acreditar como único e inevitável. Ora isto assume contornos preocupantes quando, segundo a nossa reportagem, mais de 17% da população ativa em Portugal tinha, em 2017, síndrome de “burnout”. Diz-me a minha experiência que um percurso profissional de valor será sempre feito (como diz a expressão popular) de sangue, suor e lágrimas. Mas isso significa apenas que nada se faz sem esforço e sem adversidades. Tem de ser mau? Não. Ao fim de 29 anos de carreira, tenho a sorte de viver e trabalhar em organizações que alimentam em mim um forte sentido de propósito. E o propósito é o antioxidante do stress laboral. Já o medo é o radical livre a combater, que acelera o “burnout”. Cabe-nos a nós promover e criar ambientes onde o propósito prospere e onde se celebrem a realizações. (…) Com esta reflexão vos convido a ler a nossa revista. Muito mais vos espera nestas páginas. Uma revista feita com sangue, suor e lágrimas, mas com muito orgulho, propósito e alegria! Porque vocês são a nossa paixão.”
Ricardo Fortes da Costa
Diretor da RHmagazine
TEMAS:
ATUALIDADE
MERCADO
Transformar a Employee Experience
PASSAPORTE
TEMA DE CAPA
Burnout
… Uma paixão doentia pelo trabalho
ENTREVISTA
Rui Borges – Diretor-geral da GrandVision Portugal
ARTIGOS
Os diretores de RH têm de saber discutir estratégia: verdade ou falácia?
Assédio moral em contexto de trabalho
PESSOAS
Nuno Nascimento Rodrigues – Head of Human Resources da Worten Iberia
CARREIRA
CADERNO ESPECIAL: Work Life Balance
ESPECIAL FÓRUM RH 2018
LEGAL TALKS
GESTÃO & PRODUTIVIDADE
Boas leituras!
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